por várias vezes ao longo da vida entendi que o espaço que ocuparia no mundo era da invisibilidade. por diversas vezes acreditei que não queria ser vista, observada, notada. que não necessariamente merecia a atenção propriamente dita de outro alguém. mas algo mudou. se fui eu ou o mundo, não sei explicar, mas mudou. posso estar me precipitando, e provavelmente esteja mesmo, mas tem algo inquieto aqui dentro. completamente doido pra sair, depois de muito tempo adormecido. depois de muito tempo escondido, invisível. e que não consigo mensurar, mas é bom. poderia dizer que traz paz, mas não é sobre isso. tem muito mais a ver com o caos interno ser abraçado por outro, celebrado até. nunca aconteceu antes, mas sigo sendo abraçada, e abraçando da mesma forma. que seja incrível, enquanto puder ser, enquanto couber, enquanto transbordar.
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