sábado, 15 de agosto de 2020

 já faz algum tempo que a dificuldade de pôr em palavras os sentimentos me assombra e não tem sido mais fácil de lidar com eles por causa disso. há uma lacuna em mim que a escrita vem preenchendo nos últimos anos, quase que como uma catarse, um enfrentamento cara a cara com os demônios internos que por vezes tomam conta de mim. um mantra que venho tentando repetir diariamente e que tem muito a ver com esses enfrentamentos (e que neste dia vale mais do que nunca) é que somente podemos oferecer ao outro nós mesmos, nada mais do que isso. e torcer pra que isso seja o suficiente e faça sentido pra alguém, em algum momento. já faz algum tempo que aprendi a não me diminuir pra caber em certos espaços e isso já foi um passo gigante se compararmos às vivências anteriores. agora a meta é compreender que não posso oferecer nada diferente de mim mesma e prevenir discussões internas futuras sobre essa temática.


e torcer pra que os próximos demônios que venham tenham nome e sobrenome definidos, pra que seja mais justa a batalha (mas obviamente não mais simples porque lutas internas nem podem ser assim).

Um comentário:

  1. Vc deve ser vc mesma sempre, as pessoas que se aproximam de vc pelo que é, pq há muitas pessoas com máscaras. Ame a si mesma para poder amar o próximo. É o que eu penso e faço 😀

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