segunda-feira, 8 de agosto de 2022

insensível. como se o coração nos pulsos não fosse o suficiente pra justificar minha existência, preciso comprovar certo grau de sensibilidade pra explicar minhas decisões. e as não decisões. em algum momento, se já não agora, a exaustão irá sequestrar minha alma e não sei até que ponto poderei suportar em silêncio. esse mesmo silêncio me rasga por dentro, e apesar de estratégico, me suga todo pouco de energia que ainda possuo. mas sigo dando conta de tudo que me cabe, pelo menos até a explosão, que não parece tão distante neste momento. 

só espero não me machucar nesse processo, não suportaria remendar a alma toda de novo. não me vendo, não me troco, mas é cansativo.

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