quarta-feira, 25 de junho de 2014

nada tão comum
que não possa chamá-lo
meu

nada tão meu
que não possa dizê-lo
nosso

nada tão mole
que não possa dizê-lo
osso

nada tão duro
que não possa dizer
posso


(Toda Poesia, Paulo Leminski, p. 41)

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